Ao longo da evolução, as plantas desenvolveram sofisticados sistemas de defesa para vencer os estresses bióticos (herbívoros e patógenos) e abióticos (déficit hídrico, temperaturas extremas, salinidade do solo, nutrientes, entre outros).
O sistema defensivo das plantas pode ser dividido em constitutivo e induzido. O constitutivo, como o próprio nome sugere, é um mecanismo de defesa já existente nas plantas que não depende da presença de um agente agressor, como, por exemplo, a presença de tricomas e ceras na cutícula foliar. Já o induzido ocorre em resposta a algum tipo de estresse, seja biótico ou abiótico, e induz, por exemplo, o aumento da produção de compostos voláteis e não voláteis que agem na defesa da planta.
Além das defesas induzidas e constitutivas clássicas, as plantas apresentam ainda outro sistema de defesa induzida, conhecido como defesa de “memória” ou estado de alerta (do inglês priming). Nesses casos, após um primeiro sinal de estresse, as plantas armazenam essa informação e quando ocorrem novos fatores de estresse são capazes de responder de forma mais rápida e eficiente.
Entender o processo de memória das plantas permitirá o desenvolvimento de novas ferramentas, tanto fenotípicas quanto genéticas, para o estabelecimento de cultivares capazes de se defenderem mais eficientemente e rapidamente contra o ataque de herbívoros e patógenos.
A Equipe técnica está preparada para mais informações sobre a defesa das plantas e fazer as recomendações mais adequadas para a sua lavoura.
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Fonte: Embrapa
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